Aquele tormento *

Ora lá estou eu outra vez a pensar naquilo... Não sei como nem porquê, não sei o que significa nem porque me incomoda tanto... Só sei que ando a viver este 'tormento' há vários dias e não sei como sair dele! 
Quando dou por mim, estou em Braga a correr rumo ao Braga Park para fugir do PC* e da AF* … Não sei qual é o medo que me leva a correr tanto mas que é ‘tão’ insignificante e me leva a desistir dessa fuga pelo caminho… Passo a explicar…
Há algo que me faz ‘vibrar’ de todas as vezes que vejo PC* … Mas porque será que me causa esse entusiasmo, esse sentimento? Era um entusiasmo com respostas ‘difíceis’ e não aguentava guardá-las para mim, portanto tinha de revelar isto a alguém para me sentir apoiado... Sentia que podia confiar na AF* e que era a pessoa mais indicada para tal, mas depois de me prometer segredo, as coisas não foram bem assim…
Quando lhe contei sobre aquele meu sentimento quando via PC* , a primeira coisa que fez quando lhe virei as costas foi contar-lhe… Contudo, enquanto me afastava, não sei porquê, voltei para trás, mesmo a tempo de a ver revelar-lhe tudo! Depois disto, PC* queria falar comigo para perceber as coisas e eu simplesmente virei costas e fugi! AF* desatou em lágrimas tentando redimir-se enquanto PC* me perseguia! Saltei do primeiro andar de um prédio para conseguir escapar, mas não foi o suficiente para que PC* desistisse... eu continuava a correr no meio da rua, completamente esgotado e desorientado e gritando “PORQUÊ AF* ? PORQUÊ?” . Ela assistia de longe varrida em lágrimas e isto dura até ao momento em que me atiro para o meio de um campo sem forças… Aí chega PC* que começa a falar comigo na tentativa de resolver as coisas que eu não queria que soubesse, mas eu só dizia “Não interessa! Tu agora já sabes… eu não sei que fazer... explica-me como posso voltar a olhar para ti?! Explica-me porque eu não sei e a vergonha é tanta que só me apetece fugir...” .
PC* dizia-me para lhe olhar nos olhos tal e qual como olhara até agora e eu, de costas voltadas, não me atrevia se quer, a olhar para trás e só desejava sair dali, mas havia algo que me mantinha imóvel…continuava a abordar-me para que eu explicasse como estavam as coisas!
Eu continuava parado, de costas voltadas e PC* dizia que manter-me escondido dele não resolveria nada e que só piorava as coisas... Ao fim de vários minutos e eu ainda sem reação, ele sente-se culpado pelas minhas atitudes e dá meia volta para ir embora... Nesse instante, vem-me uma lágrima ao canto do olho, volto-me repentinamente e dou-lhe um abraço forte dizendo-lhe para não ir embora porque eu é que estava a mais! Então PC* disse-me que não saia dali enquanto eu não lhe fizesse companhia para irmos acalmar a AF*...

Agora, acordo sobressaltado e volto a mim mesmo... Tento esquecer esta história que me impede de dormir e repito para mim mesmo “…E lá estou eu outra vez a pensar nisto… mas porquê? Que se passa comigo? Será amor? Hmm, não me parece... Mas também não sei explicar o que isto possa significar... É tão confuso! Ainda por cima, sei que a realidade não é assim...” e continuo sem perceber porque me deixa esta intriga a remoer cá dentro...

2 comentários:

  1. eu vou estar aqui sempre que precisares , tu bem sabes!
    love <3

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    1. Eu sei! E ainda bem love! <3
      Tu também sabes que podes contar sempre comigo :)

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